Guia do voluntariado digital: como fazer a diferença aí mesmo de sua casa!

Bene Almeida

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O voluntariado é daqueles gestos nobres que para descrever os benefícios, na maioria das vezes, até faltam palavras. Até porque como explicar essa relação, onde o que se doa (seja tempo, atenção, carinho) se converte em um benefício enorme a quem estende a mão — isso sem mencionar, obviamente, do ganho a quem recebe a ação. Temos certeza de que você, aí do outro lado, compreende isso, pelo interesse de clicar nesse link e chegar até aqui.

Aliás, um estudo recente do Datafolha, divulgado pela Fundação Itaú Social, resume bem isso: mais de 16 milhões de pessoas, em todo o Brasil, dedicam um tempo extra para desenvolver alguma atividade altruísta — o que representa 11% da nossa população. Um número três vezes maior, que chega a 28%, já realizaram em algum momento uma atividade não-remunerada para estender a mão a quem mais precisa.

Mas o que leva três a cada dez pessoas a optarem por essa escolha? A pesquisa identificou que a maior parte destes aponta a sensação de bem-estar, o sentir-se útil e a gratificação pessoal como os três principais fatores que levam a isso. Essa percepção se assemelha ao que ouvimos de voluntários que se dedicam a causas sociais. Nessa relação de ganho, há três benefícios diretos:

#1 Empatia e sensibilização diante do sofrimento alheio

#2 Gratidão das mínimas coisas que a vida conferiu a você

#3 Valorização de suas conquistas

Embora o número de voluntários no Brasil seja expressivo, ainda há muitas chances de fazer o Bem! E é pensando nisso que preparamos esse artigo. A falta de tempo ainda é apontada por alguns como motivo para não se engajarem em ações voluntárias. Mas com a disseminação da internet tem aproximado ainda mais os brasileiros dessa prática solidária. É nesse contexto que vem ganhando cada vez mais força o termo voluntariado digital.

Este é um de um total de seis diferentes tipos de voluntariado, como já explicado aqui no blog. Conhecê-los pode representar oportunidades valiosas de se engajar a uma delas. Se você já se encaixa em uma delas, a boa chance nisso é a indicação dessa experiência a pessoas próximas que ainda não experimentaram essa prática incrível.

Como fazer parte do voluntariado digital

Há dois requisitos iniciais: acesso à internet e disposição em colaborar. De um modo geral, a partir da tecnologia, o voluntário online (outra forma como é conhecido) divulga iniciativas de organizações sociais para impactar outras pessoas. O objetivo é sensibilizar outros internautas que possam se tornar colaboradores dessas frentes de atuação. O que quer dizer que o voluntário digital está doando seu tempo em prol de uma ótima causa.

Nessa corrente, normalmente, é possível conquistar dois ganhos:

• Novos voluntários: que possam multiplicar em suas redes os conteúdos para engajar novas pessoas.
• Doadores: que possam financiar a expansão da atuação social da ONG.

Quais são atividades do voluntariado digital?

O bom é que o voluntariado digital não necessita de filiação ou registro formal e, por isso mesmo, pode começar nesse instante. Sabe aqueles grupos do Facebook que você participa ou mesmo amigos que sempre estão trocando ideia pelo WhatsApp? Agora mesmo você pode ajudar a compartilhar conteúdos que ajudem a sensibilizar mais pessoas para ajudarem de alguma forma.

Separamos quatro links que você pode ir compartilhando a partir deste momento:

• Artigo “O que é voluntariado”: nesse material, nós explicamos detalhadamente o que representa esse ato de generosidade e facilita para você ajudar outras pessoas a se engajarem nessa frente de ação.

• Ebook gratuito “Guia Completo para escolher a ONG que merece a sua confiança”: compartilhar esse material pode ajudar novos internautas a serem esclarecidos sobre aspectos relevantes de uma organização social, que devem ser levados em conta antes de apoiá-la.

• Doações esporádicas: ao compartilhar esse link, você pode orientar outras pessoas sobre formas de doação que podem ser feitas uma única vez, mas que produzem amplo impacto social em comunidades de baixa renda.

• Orientação para apadrinhamento financeiro : você também pode ajudar a enviar esse link que esclarece formas de ajudar uma criança (no caso, a partir de uma doação financeira). A modalidade indicada é a do apadrinhamento financeiro — que não tem a ver com vínculo de adoção, mas que representa transformações incríveis na vida de quem esse recebe esse apoio.

E aí, #partiu para o voluntariado digital?! Esperamos que ao término dessa leitura você já se mobilize no ativismo de internet e vá fazendo a diferença para a vida de muitas pessoas. Que tal?

Este artigo foi escrito por ChildFund Brasil